O ser humano teve a necessidade de contar e registrar suas operações buscando formas e maneiras de facilitar seu trabalho.
A representação de quantidades que representem algum valor ou "simbolizem" algo.
Mas, durante séculos surgiu uma dúvida: Como representar o nada?
Como caracterizar uma coisa que não há ou mesmo quantificar a ausência de algo?
Assim surgiu a busca de um sentido do nosso atual zero.
Compreender a ideia do “nada” foi um dos maiores obstáculos para representa-lo como número.
A base decimal, o princípio posicional, elementos essenciais para a eficiência de nosso sistema de numeração, tenha começado a aparecer isoladamente a partir do século XXVI a.c. na China, Egito, Mesopotâmia e Grécia, foi na Índia, a partir do século III ou IV d.C. que eles começaram a ser combinados, sendo que em meados do século IX d.C. eles apareceram juntos pela primeira vez na Índia.
Os matemáticos da suméria, babilônia, os chineses, por exemplo, estavam no processo de estabelecerem um sistema de regras para posição numérica e durante alguns séculos apresentaram muitas dificuldades por não incluir a ideia do nada no sistema numérico, uma das hipóteses por demorar em incluir o zero seria pelo fato de que a representação numérica seria para representar uma quantidade de algo.
Os sumérios foram um dos primeiros povos a criar um símbolo para representar o nada. Eles registravam na argila com símbolos por cones, sendo seu sistema posicional na base sessenta. Eles colocavam um símbolo como “zero-marcador” que servia para mostrar que uma coluna estava vazia.
Já o povo grego, aproximadamente em 331 a.C., em contato com os registros sumérios absorveram a representação do zero, e com isso, os astrônomos gregos passaram a adotar um símbolo em forma de circunferência.
Em em meados do século VI d.C., para os hindus, a existência do zero precisaria algo para ser representados. Os números no início, eram representados através da escrita e tinham o nome dado por:A representação de quantidades que representem algum valor ou "simbolizem" algo.
Mas, durante séculos surgiu uma dúvida: Como representar o nada?
Como caracterizar uma coisa que não há ou mesmo quantificar a ausência de algo?
Assim surgiu a busca de um sentido do nosso atual zero.
Compreender a ideia do “nada” foi um dos maiores obstáculos para representa-lo como número.
A base decimal, o princípio posicional, elementos essenciais para a eficiência de nosso sistema de numeração, tenha começado a aparecer isoladamente a partir do século XXVI a.c. na China, Egito, Mesopotâmia e Grécia, foi na Índia, a partir do século III ou IV d.C. que eles começaram a ser combinados, sendo que em meados do século IX d.C. eles apareceram juntos pela primeira vez na Índia.
| Placa mesopotâmica do sistema numérico |
Os sumérios foram um dos primeiros povos a criar um símbolo para representar o nada. Eles registravam na argila com símbolos por cones, sendo seu sistema posicional na base sessenta. Eles colocavam um símbolo como “zero-marcador” que servia para mostrar que uma coluna estava vazia.
Já o povo grego, aproximadamente em 331 a.C., em contato com os registros sumérios absorveram a representação do zero, e com isso, os astrônomos gregos passaram a adotar um símbolo em forma de circunferência.
| Dos números hindus até os atuais. Fonte: Imenes |
eka – 1; dvi – 2; tri – 3; catur – 4; pãnca – 5; Sat – 6; sapta – 7; asta – 8; nava – 9.
E quando não existia uma unidade em uma posição decimal, utilizavam a palavra “sūnya”
Por exemplo: 3001: “tri sūnya sūnya eka”.
Para facilitar os cálculos surgiu a necessidade de trocar as palavras por símbolos e com isso aconteceu um sistema de numeração posicional indiano.
Varahamihira, famoso matemático indiano começou a utilizar um pequeno círculo para representar o algarismo zero. Isso facilitou em relações numéricas em astronomia.
Quando a numeração indo-arábica foi traduzida para o latim o significado do zero passou a ter os princípios que vemos hoje.
BIBLIOGRAFIA
BIAZZI, Mário. O número zero. Revista de Estudos Universitários-REU, v. 29, n. 1, 2003.
IMENES, Luiz Márcio Pereira. A numeração indo-arábica. São Paulo: Scipione, 2002.(Coleção Vivendo a matemática).
NETA, EG LIMA; FERREIRA, GSS; SILVA, OLD. O NÚMERO ZERO:
UM BREVE ESTUDO SOBRE SUA CRIAÇÃO, PROPRIEDADES E CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
TRACANELLA, Aline Tafarelo. Uma breve contextualização histórica e os sentidos do número zero.

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